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segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Aves Carniceiras


Todas as noites, vampiros
Vem sugar meu sangue
Na calada da noite sob
Os mais variados disfarces

Elegantes vem provocar
Em mim a sede conhecida
Querem meu corpo,
Minha alma e minhas faces

Pois hoje vou lhes negar
O alimento com que sonham

Se antes janelas permaneciam abertas
Hoje as fecharei em vossas fuças

E que digam que sou cruel
Ou que nada lhes valho

Crueldade são os vossos miolos
Doentios, um insulto à natureza

Agora voem, seus abutres
Criaturas podres de alma e de pensamentos

Não há sangue
Não haverá mais vida em minha vida
Que venha algum dia a lhes servir
A contento

Pobres sanguessugas



2 COMENTE AQUI:

Unknown disse...

Esse também estava nos rascunhos. Não gostei de postar pois não gosto muito dele, mas iria odiar deletar. Então... rsrsrs aí está.

Yuri Raskin Pospichil disse...

Sanguessugas, pobre a amaldiçoada raça essa.
Se encontram aos milhares à nossa volta, as vezes é muito difícil reconhecê-los. Mas seus danos são catastróficos a longo prazo.

Gostei bastante, não caia na besteira de deletar tuas linhas, nunca! rs

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