Imagem de Hieronymus Bosch |
Sou pano de prato
Ora sou o escritor
Sou o que dorme e não quer acordar
Posso ser fatos
Ou os fatos compor
Bem ou mal, sou o que puder falar
Vagando pelas ansiedades
Sou vagão à procura
De novas estações pela velha cidade
Começo muitas vezes
Poucas vezes as termino
Sou o menino que enjoa fácil do que experimenta
E assim me crio, como cria solta pelo mundo
À espera da experiência utópica e perfeita
Que em mim saciará a sede, algum dia. Talvez.
Por Robson Rogers
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Gostei! Isso pode tratar-se - e quem pode saber? - no final das contas, do próprio sentido e da verdadeira dinâmica de estar vivo.
Te amo.
A maravilhosa angústia de estar vivo.
A maravilhosa angústia e inconstância de estar vivo... hehehe
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