O Universo impulsiona-o ao destino dos olhos, a beleza avistada ao longe, e então perde-se as asas da imaginação; o céu se alaranja, e um homem cai como a sombra de algúm pássaro que perdeu-se do bando.
Na selva, é aparado pela cachoeira de águas borbulhantes; água adocicada mais uma vez por seus ideais. A terra treme e as rochas desabam sobre o fluído da vida, sufocando-o, agora águas frias; um rastro de gelo forma-se e o Homem Pássaro congela-se.
As nuvens passam e o tempo, que voou, agora, mostram a espécie em extinção. Em algum lugar da terra, quinhentos anos depois, as crianças brincam na caverna, o lugar que houvera a cachoeira. O Pássaro Negro lá ainda encontra-se, sobre a mesma pedra, agora desfalecido, seco pelo pó que o enterrou em alguma era perdida.
As crianças, curiosas pelos mistérios da vida, com temor o tocam. Homem pássaro levanta-se sem as olhar nos olhos; com pressa sai voando pelo céu azul de outrora, sem nuvens, sem sombras; agora, um lindo pássaro azul sobrevoando os céus até amarelarem-se, rumo ao calor do sol, o sol que o engolirá, aceitando o que o a natureza daquela terra, há tempos, não soube aceitar...
...a liberdade do Pássaro que, tão somente, queria voar.
Por Robson Rogers
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Seria uma Fênix?
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