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sábado, 1 de agosto de 2009

Sem título, sem dor

Já não posso morrer
Tão pouco consigo viver
No momento só posso fingir
Negar a realidade
Morrer de vontade
Deixar na saudade
Guardar na lembrança
Confiar no tempo
Manter a esperança

Já não posso morrer
Nem tão pouco viver
Só posso sentir
Negar o existir
Morrer no meu quarto
Lembranças de um passo

Nossos passos
Nossos medos
Meus desejos
Teus anseios

Já não posso parar
Já não quero tentar
Só posso pedir que me enterrem
Para parar de sentir
Parar de viver
Deixar de tentar

Esquecer de te amar...


2 COMENTE AQUI:

Yuri Raskin Pospichil disse...

Nossa...me deixa respirar primeiro!! rsrs
Fico até meio sem ter o que falar, gosto muito do teu estilo de escrever, realmente me identifico demais com o poema. Acredito que qualquer um que já passou por esse tipo de sentimento entende sobre o que tu esta falando.

Parabéns por tanta beleza nas palavras, isso realmente é raro, e merece todos os elogios possiveis!

Unknown disse...

Obrigado, Obrigado, Obrigado.

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